sábado, 13 de dezembro de 2014

L´homme qui plantait des arbres

L´homme qui plantait des arbres est un conte sur l´histoire de Elzéard Boufier, un berger qui reboise les hauters desolés où il vie. Notre narrateur, l´auter du conte, s´appelle Jean Giono et il nous raconte l´histoire avec beaucoup des détails. Tout d´abord, l´auter délimite exactement où est-ce qui se passe l´histoire. C´est aux Alpes, dans la région de Provence et je pense que en raison de la richese des détails c´est possible tracer les coordonées.



Il a été une travessie très longue et fatigante. Il n´avait de l´eau ou des bons lieus pour camper. L´aventurier n´avait plus d´espoir quand, soudain, il s´aperçu du berger.

Le berger Boufier était un homme très organisé et il a construit une belle et bonne maison pour vivre. Et, en silence, car il parlait peu, il a donné abri a notre narrateur. Ça fut une très bonne chose parce que dans les villes prochaines il y avait des caractères bien différents d´Elzéard. Ainsi que l´idealisme vers le matérialisme sont pour Humprey van Weyden et Wolf Larsen, les sentiments et les attitudes de les bûcherons et ses familles étaient pour le berger. Pendant ils débroussaillaient les fôrets, le berger plantait les graines tous les jours, même pendant les periodes de le deux Guerres Mondiales, dans lesquelles le narrateur fut engagé. Elzéard Boufier a continué a planter pendant des années, jusqu´ à sa mort, em 1947.

Il a laissé une héritage pour toute l´humanité, spécialement pour les dix mille personnes qui se sont fixé dans la région où Boufier a planté des arbres.

À mon avis, l´histoire a deux morales. La première c´est que chacun de nous pet faire une différence et changer les choses. Ça depend de nous. Par ailleurs, le conte nous montre que le reboisement est nécessaire et, pourtant, il n´autorise la destruction des fôrets, sans lesquelles les espèces vivantes peuvent disparâitre.

Enfin, la part final du scénario dans le film d´animation, avec toutes les illustrations belles, tout ça me revient le tableau de Renoir qu´on appelle Bal du Moulin de La Galette. Ça indique la preciosité et la richese de l´oeuvre cinématographique de Frederic Back.




terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Lobo do Mar, de Jack London

Estupendo! Uma aventura sem sair de casa (ao menos no plano físico). Um livro emocionante, que enche o leitor de expectativas e ansiedade do começo ao fim. Jack London usou de sua experiência de vida e de seu talento nato como escritor para nos apresentar uma história sobre o mundo das viagens em auto-mar em navios de pesca e caça. Em seu livro há um maniqueísmo às avessas. Digo isso porque o materialismo e determinismo darwinista de Wolf Larsen, que acredita na regra de que o mais forte prevalece, versus o idealismo e o pensamento no bem-comum de Humpfrey Van Weyden se contrapõem (mas em alguns momentos parece que justapõem).



Interessante é que, por mais cruel que Wolf Larsen possa parecer, acaba-se criando por ele empatia. Não sei se no meu caso foi por motivos pessoais. Isso porque o querido amigo Arthur sempre deu ao meu amado pai a alcunha de "Velho Lobo do Mar". Mas, enfim, comentários aleatórios.

Não são esporádicas as partes interessantes desta obra, o que justifica o considerável número de marcações em meu exemplar. É fato que a parte do já premeditado triângulo amoroso deixa um pouco a desejar se pensarmos que foi essa a razão do foco sair do Velho Lobo. 



 São várias as passagens informativas no romance. Como exemplo, na página 26, é citada a Revista The Atlantic Monthly. A tradução da Zahar Editora é excelente, pois traz notas de rodapé explicativa. Nesse caso, The Atlantic Monthly, revista norte-americana de temática cultural e literária fundada em 1857 por Ralph Waldo Emerson, entre outros, em Boston, Massachusets.

Os personagens também, apesar de um pouco escamoteado, são alvos de muitas críticas pelo autor, mesmo no caso do incorruptível Hump, que precisou estar em uma situação de apuros e perigo para assumir a postura de "homem de fato": Enquanto estava ali deitado, naturalmente acabei refletindo sobre a situação em que me encontrava. Era inédito e inimaginável que eu, Humphrey van Weyden, um estudioso e diletante, se me permitem, no mundo das artes e da literatura, estivesse ali deitado numa escuna de caça à foca com destino ao mar de Bering. Camaroteiro! Eu nunca tinha feito trabalhos manuais pesados ou sido ajudante de cozinha em toda minha vida. Passara todos os meus dias vivendo uma existência pacata, monótona e sedentária, a vida de um estudioso recluso, sustentado por uma renda garantida e confortável. A vida violenta e os esportes atléticos nunca tinham me atraído. Sempre fui um rato de biblioteca, como minhas irmãs e meu pai se referiam a mim na infância. Tinha ido acampar uma vez, mas abandonei o grupo logo no começo e voltei para os confortos e conveniências de um abrigo com telhado. E aqui estava eu agora, contemplando uma paisagem sombria e infinita de mesas a servir, batatas a descascar e pratos a lavar. E eu não era forte. Os médicos sempre diziam que eu tinha excelente constituição, mas nunca a desenvolvi com exercícios. Meus músculos eram pequenos e moles como os de uma mulher, ou pelo menos era o que os médicos me diziam quando tentavam me fazer aderir à moda de culto à forma física. Mas eu preferia usar a cabeça ao invés do corpo. E aqui estava eu, totalmente despreparado para a vida dura que me aguardava.

O livro é recheado de passagens de brutalidade e violência. A lei em alto-mar em um navio de caça a focas é bem diferente do que as sociedades ocidentais atual estão acostumadas, A crueldade das condições de vida e as personalidades obscuras e horrendas de alguns tripulantes faz o personagem de Hump repensar em seus valores e opiniões sobre a legitimidade da pena capital.

Ainda, a progressão de uma doença física nos é apresentada, restando a questão de ser possível com uma grande dificuldade determinado indivíduo mudar de atitude e pensamento, tornando-se,quem sabe até mais indulgente. Aqui predomina o bom ditado de que no fundo do poço, os maus parecem bons. 

As ideias aqui postas podem parecer meio confusas. Mas quando se lê O Lobo do Mar, compreende-se bem que há ainda muito por compreender. 

Recomendado no mais alto grau!

sábado, 8 de novembro de 2014

Scrapbooking

Um dos meus passatempos preferidos, além de uma das mais eficazes formas de fazer terapia, também é uma excelente opção para presentear os amigos e familiares queridos. Fazer um álbum de scrapbooking é bom demais e pode ser feito das mais diversas maneiras. Se não houver grana suficiente para comprar aquelas máquinas importadas e ferramentas próprias, tudo pode ser improvisado. Pedaços de jornais, revistas, restos de papéis, cola, adesivos diversos e, é claro, fotos, muitas fotos! No meu caso, não utilizei um álbum tipo pasta e fui fazendo as colagens nas folhas próprias para scrapbooking, embora já tenha feito diversos álbuns desta forma. Dessa vez, utilizei-me de um álbum com as folhas já anexadas e com papel manteiga para proteger uma a uma. A sortuda da vez foi minha querida amiga Carol. Segue como ficou o presente! Espero que ela goste!



























terça-feira, 28 de outubro de 2014

Gertrudes



Tudo começou no dia 1º de setembro de 2014. Em meio à solidão de uma primeira noite em um apartamento novo e quase vazio, em uma mescla de empolgação e ansiedade condicionados às expectativas de uma nova casa, lá estava ela. Minha vizinha receptiva, que se aproximou de minha janela como se quisesse me dar as boas-vindas.  Ao contrário do que muitos falam sobre corujas, animais de agouro, que causam medo e aversão, meu sentimento foi completamente oposto. Não senti temor algum, mas leveza e por mais absurdo que possa parecer, um sentimento de amizade começou a se estabelecer. Assim como ocorre com homem e cachorro, homem e gato, homem e pássaro, ocorreu entre a misteriosa ave de rapina espécie habitante de centros urbanos e eu. Todos os dias Gertrudes aparecia ao pé de minha janela, eu descia os três andares e em meio a árvores, estacionamentos e raros transeuntes, eu falava. E ela parecia escutar. Até que chegou o momento do acasalamento, Gertrudes constituiu sua família e eu tive que passar a visitá-la. Ora, ela, como boa mãe coruja que é, não poderia deixar seus filhotes desprotegidos na toca. Então, descobri seu hogar e diariamente faço minha cordial visita. Não temos um vínculo como normalmente têm os que possuem animais domésticos. Gertrudes é livre. Eu a chamo de "ma chouette", "mon hibou", "minha Gegê", mas apenas como forma de demonstrar carinho. E aqui uma homenagem como demonstração de meus sentimentos pela corujinha: uma tentativa inusitada de fazer Expressionismo. Com a licença de Van Gogh, Klee, Kandinsky, creio que posso nesse gênero me aventurar. Apesar do pouco tato artístico, o expressionismo é a saída para aqueles que querem na arte expressar seus sentimentos de forma a abstrair possíveis críticas, pois tudo ali no concreto representa o abstrato sentimento interior.

Gertrudes, à vous. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O Hobbit



 
O que seria da vida sem um pouco de fantasia? É, quanto a mim, eu acho que seria um tanto quanto sem graça. Se eu já gostava de me aventurar no mundo dos livros, do cinema, das artes e das viagens, após o problema de saúde da mamãe (que mais posso considerar como um "Portal para a Realidade e Valorização das Coisas que Realmente Importam) a imersão foi ainda mais drástica. Sei que podem considerar como fuga, mas é fato que a vida é bem melhor de ser vivida quando você mescla a realidade com o que você gostaria que fosse (e com o que pode até existir e você não sabe, ué!).





Tolkien fez isso com maestria. E nos deixou uma herança e tanto! O Senhor dos Anéis, Contos Inacabados e, é claro, O Hobbit. Minha releitura começou hoje pela manhã. Que livro fantástico! Riqueza em detalhes de personalidade dos personagens e dos sítios nos quais se passa a história. Um mundo diferente, seres diferentes, alguns dos quais com essências tão ímpares! Hobbits, anões, homens, elfos, orcs... muita imaginação para uma pessoa só... Abastecimento da cabeça e do coração de quem lê. Sim, coração. Porque O Hobbit, muito além do que muitos podem pensar (aqueles que se julgam adultos ou velhos ou bourgeois-bohème demais), é uma bela e simples lição de valores. Valores esses necessários para um ser humano em qualquer idade. A coragem, o heroísmo e a amizade que não precisam ser concretizados em batalhas épicas para a sobrevivência de uma raça, mas que necessitam de aplicação diária na luta do homem contra ele mesmo e sua natureza imperfeita. Natureza essa da qual derivam as mais diversas mazelas, como maldade, egoísmo, inveja e doenças.


Tudo isso pode ser apreendido dessa leitura dedicada ao público infantil. E de quebra põe-se a imaginação para funcionar, podendo acreditar que até grilo pode vir a falar!

Recomendo comprar a edição de luxo da Martins Fontes, essa das fotos que postei. Linda, de altíssima qualidade e com ilustrações simplesmente belíssimas!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Contos de Horror - Histórias para NÂO ler à noite



Foi um livro escolhido mais por diversão. Não havia nenhuma ambição em ler um grande história. Pela própria capa, uma caveira, com olhos intensos, já inferi que se tratava de história infanto-juvenis de autores desconhecidos. My mistake. São cinco histórias:

- Livre!, de Mary Cholmondeley



- Contando Histórias de Inverno, de Charles Dickens



- O Visitante de Eveline, de Mary E. Branddon



- O Anel de Toth, de Conan Doyle



- Ligeia, de Edgar Allan Poe



Todas são contos de terror, mas que ao meu ver, não chegam a dar medo. Percebe-se o quão bem escrito foram e de quanta imaginação precisaram, ah, isso sim.  Engraçado que, logicamente, já conhecia Charles Dickens, de obras como A Christmas Carol, Oliver Twist, Bleak House, Great Expectations. Também já havia lido Conan Doyle, com The Adventures of Sherlock Holmes. E, é claro, Allan Poe, em especial seus magníficos contos de imaginação e mistério, como The Pit and the Pendulum, The Raven, Murders in the Rue Morgue e Ligeia, o escolhido para esse livro.

Contudo, perdoem-me a ignorância na área literária, mas nunca havia escutado falar dessas duas outras escritoras. 

Pesquisei um pouco e sobre Mary Cholmondeley encontrei um site interessante: http://www.marycholmondeley.com/. Mary E. Branddon, assim com a primeira, é uma escritora inglesa e tem como sucesso uma novela de nome Lady Audley´s Secret.  Sobre a autora: http://www.oxfordbibliographies.com/view/document/obo-9780199799558/obo-9780199799558-0007.xml 


O livro vale a pena ser lido em uma noite (claro que tem que ser lido à noite!).

Boa leitura!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Degustação de Vinhos - Parte 3

As noites do dia 19 e 20 de setembro, malgrée du clima et que j´étais très mal à la gorge, foram sensacionais. Isso porque fui apresentada pelo professor Ronan Kerrest a alguns amigos muito interessantes, três dos quais simplesmente INOUVIDABLES, INESQUECÍVEIS! Falo dos vinhos que conheci nas III e IV Degustação de Vinhos com o Professor Kerrest. 

No dia 19 de setembro estava sem equipamento algum para tirar fotos, de forma que a degustação na Aliança Francesa restou um pouco prejudicada. Contudo, na ocorrida no Daniel Briand pude tirar bastantes fotos. Assim, vou considerar como uma só degustação e falar dos vinhos de ambas as degustações como se uma só fosse. Alors, allez-y!

Bem, para começar, deve-se dar créditos a Ronan Kerrest por escolher a Patisserie Daniel Briand como local de encontro. Um pedacinho da França em Brasília, com doces e salgados típicos, além de uma ótima localização, com decoração bucólica e emmeio a um belo jardim.


Para completar, Ronan, como acompanhamentos e harmonização do vinho, escolheu, além de pãezinhos quentinhos saídos do forno e água mineral (para limparmos o paladar e não ficarmos tão "altos), queijos tipicamente franceses, mas fabricados em Santa Catarina por uma francesa: Queijo Com Sotaque, disponível em:  https://www.facebook.com/queijocomsotaque?fref=ts. Saint Paulin, Comte, o fortíssimo Munster.... hummmmm.... Serviram-nos também doces típico, fabricados no próprio Daniel Briand: Ópera (massa de amêndoas, creme de café e creme truffé de chocolate), Macarrons de cereja, Tuile au Caju.... Ai, ai...

O principal, claro, du vin, sem palavras! 

1) Le Gravillas - Vendages 2007 - Sablet




De uma mescla de uvas Grenache, Roussane, Marssanme e Clairette, esse vinho branco fabricado em Côte du Rhône, região sudeste da França e conhecida pelo brilhantismo no cultivo de uvas para a produção do vinho, contém, a um primeiro olfato, notas de salinidade. Empós, oxigenado, percebe-se aromas cítricos de maçã verde, limão, abacaxi. O sabor vai evoluindo, de manteiga até brioche, sentindo-se ao final uma maior mineralidade. Teor alcoólico 13,5%. Aparência dourada. Harmoniza bem com aves ao molho, gruyère, gouda.
Um bom vinho.

2) Marsannay Domaine Jean Fournier 2008





O segundo melhor da noite do dia 20!Vinho branco produzido a partir de uvas de vinhas de 60 anos. 100% Ecocert, ou seja, um vinho orgânico sem o uso de agrotóxicos e, claro, Chardonnay! Proveniente da região de Bourgogne, esse vinho tem 14% de graduação alcoólica, possui aparência bela, com tom esverdeado na beira e límpido próximo à haste da taça. Aromas de mineralidade, madeira e maracujá. Harmoniza com muitos pratos, em especial frutos do mar e pescados. É comparado a um Grand Cru.

3) Château Lagorcé Bérnadas Moules en Médoc 2006



Cru Artisan da Região de Médoc, em Bourdeaux, com 60% Cabernet e 40% Merlot. Ótimo vinho! 12,5% de graduação alcóolica.

4) Domaine Chevalier Vinho Crozes 2010


Para alguns, o melhor da noite. Combinou muito bem com os doces. Sentia-se na boca uma sensação de frescor e potência. De uvas 100% Syrah, mais uma pérola de Côte du Rhône du Nord. Temperature de service: 17 -18 graus Celsius. 12,5% de graduação alcoólica. Cerca de R$180,00 a garrafa. Combina não só com doces, mas harmoniza com carnes vermelhas e grelhados.

5) Imagine - Château de la Mallevieille 2003




Safra antiga, 2003! Vinho da região de Bergerac, com uma gama de combinções de uvas: 50% Merlot, 15% malbec, 20% Cabernet Franc, 15% Cabernet Sauvignon! 13,15% de graduação alcoólica. Tendo Biau como produtor, do Sud-Ouest de Montravel, combina com carnes vermelhas, magret, caças, queijos e, claro, os doces de Briand! Excelente vinho, comparado facilmente, nas palavras do professor Ronan, a um Saint Emilion!


Continua...